segunda-feira, 15 de junho de 2015

"As ideias iluministas na política e na economia".

Alunos: Luan e Tayane.

    Os iluministas pretendiam reorganizar o mundo com base na razão. Sua intenção não era de fazer pequenas mudanças locais, mas de mudar a base sobre a qual se organizava a sociedade até aquele momento. 
As ideias iluministas estenderam-se também à política, à economia e à análise social. Alguns autores deram mais atenção as mudanças na economia, outros a política, outros a educação. Às vezes, separamos os diversos aspectos de suas obras para melhor estudá-los.
Divulgando suas ideias, os iluministas criaram escolas de pensamento que influenciam Ocidente até os dias de hoje.

                                                 A teoria política liberal   

 Na teoria política liberal, um dos principais alvos da crítica iluminista era a monarquia absolutista.
Diversos autores formularam teorias que contestavam o poder absoluto do rei.
     Jonh Locke (1632-1704): foi um dos primeiros filósofos contestadores do absolutismo. Ele defendia a ideia de que a vida, a liberdade e a propriedade privada eram direitos humanos naturais (ou seja, ninguém poderia tirar do ser humano tais direitos).
Barão de Montesquieu (1689-1755): depois de analisar diversos regimes políticos, criticou o Estado absolutista francês e fez elogios ao governo inglês, que era controlado pelo Parlamento e não apenas pelo monarca. 
Montesquieu também desenvolveu a teoria da separação e da independência dos poderes do Estado, segundo a qual o governo deveria ser exercido simultaneamente pelo Legislativo, pelo Executivo e pelo Judiciário. Para ele, essa divisão impediria que algum poder quisesse se sobrepor aos demais. 
    Voltaire (1694-1778): era um pensador que se destacou nas atividades de panfletário, contista, historiador, poeta e dramaturgo. Voltaire ganhou fama por causa das vibrantes críticas que fez contra a Igreja e a censura de seu tempo. Ele não acreditava em um governo de base popular. Em seu livro "Cartas Inglesas", defendia uma monarquia que respeitasse os direitos individuais e na qual o rei fosse um homem "esclarecido".
    Jean- Jacques Rousseau (1712-1778): realizou  as críticas mais radicais à antiga ordem.
Em seus escritos, Rousseau se mostrou favorável à formação de um governo popular em oposição à monarquia absolutista. Suas ideias tiveram grande aceitação entre as camadas populares e a pequena burguesia europeia, principalmente quando defendia que a nova sociedade deveria ser composta, fundamentalmente, de pequenos proprietários e que o povo deveria exercer a sua autoridade diretamente, sem intermediários. 

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